domingo, 9 de dezembro de 2012
Do repensar.
Não tenho nada no sangue, não tenho alma uniforme e, como você já me disse um dia, tem muita água no meu céu, acabo por me adaptar ao envase oferecido.
Ultimamente o jarro do conformismo e da suposta e frágil paz tem sido o invólucro.
Dá pra quebrar?
[+] KT Tunstall - Other side of the world
sábado, 1 de dezembro de 2012
Das cartas que vou mandar.
[+] The Cure - Just like heaven
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Das profundezas.
Aquela dor que dói baixinho
Que dói descontente
Que se dói sem bem saber.
[+] My best friend's wedding sountrack - The way you look tonight
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Da culpa.
[+] Eliana Printes - Só vou gostar de quem gosta de mim
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Do desapego.
Quando ele chega pelo telefone e as borboletas já morreram no estômago, significa que não restou muito das loucuras passionais.
Talvez por falta de energia, talvez por consciência da independência, talvez por puro e simples desapego. E só.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Dos desabafos indevidos.
Não, não se afaste. Sua distância corrói minhas entranhas e não sei o porquê dessa sensação de vazio.
A poucos dias a possibilidade de você sequer existia e minha ansiedade doentia agora te quer por perto a todo momento.
Não penso, sinto, ajo.
E agora vejo que você está se esvaindo por entre os dedos. Sua fluidez me assusta, seu narcisismo também. Como posso entender a alegria que causo se não vejo maia que a dor que te dei? Volte, volte pra mim.
Shakira - Que vuelvas.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Das paixões.
domingo, 15 de abril de 2012
Dos domingos ensolarados.
Acho que me especializei na melancolia sem fundamento, bom, fundamento sempre tem, o truque é deixar de focar nele, tanta coisa boa nessa vida, não é mesmo, minha gente? E você fica no canto da varanda com suas frustrações pequeno burguesas.
Pois então, vou por o meu melhor vestido e fazer um vídeo clipe sorridente de uma música boba qualquer.
Achei a receita.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Das felicitações.
Um sorriso que surge das lágrimas, resquício dos meus sonhos de aeromoço. Será?
terça-feira, 3 de abril de 2012
Dos infelizes não finais.
Acomodar-se é um processo longo e doloroso que toma energia vital demais, ainda não pude decidir se esse é o caminho que devo seguir.
Olhando, assim, bem de longe, o que consigo ver é uma sucessão de acontecimentos sobrepostos sem muita digestão.
E o corpo (Ah, o corpo!) começa a cobrar os débitos que ficaram ali, jogados num canto. Moratórias não são infinitas, uma descoberta.
Para honrar os compromissos, financeiros ou não, tento descobrir um alicerce que anda escondido por uma pilha de escombros da desorganização ampla e irrestrita levada a cabo por tanto tempo.
Limpar tudo dá um trabalho que nunca imaginei, mas prensar e jogar um monte concreto por cima provoca uma certa inconsistência daquilo que deveria ser fundação.
Nessas horas só entendo que a corda não pode ir muito mais longe.
[+] Mika - Happy ending
sexta-feira, 23 de março de 2012
Das confissões que fiz.
Pelo menos agora não é só mais meu.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Das mensagens que não mandei.
É assim, dói diferente.
[+] Maria Bethânia - Você não sabe
terça-feira, 20 de março de 2012
Das cartas que não mandei.
A cada dia é menos difícil não ter sua perspectiva, não ter sua idéia presente, não sonhar nas intermináveis conversas sobre tudo, sobre nada, você, eu, nós.
Aliás, acho que nunca houve um nós. Que clichê mais patético, eu digo sozinho, mas a cada vez que escuto "Futuros Amantes" e não me deixo passar do terceiro verso na repetição, percebo que você ainda existe aqui (ou a idéia de você).
Nosso problema é que eu fiz destes encontros um simples compartilhamento de idéias um do outro, uma coisa meio disforme que nunca refletiu a realidade de qualquer dos dois. A minha, porque não mostrei, a sua, porque eu não quis ver.
E de repente Nina me arrebata com seu spell e me esqueço disso tudo. Lembro só do seu toque, do seu carinho, do seu corpo, do seu sorriso, do seu jeito de sorrir com o canto da boca, com um cigarro na mão e uma stella na outra.
Não, não vou mandar esse poço de admiração e carência, digo outra vez, mas o que se passa quando a carência se vai e eu ainda penso em você?
Uma paixão torta que poderia ser um amor torto e gostoso. Só que não.
A cada dia é menos difícil e num destes vai passar.