terça-feira, 22 de julho de 2008

O monstro morreu.

Mais de dois anos se passaram e o gigante paulistano que me devorava a cada instante se foi. A magia do metrô, a poluição gostosinha, a brisa fria e forjada da paulista, o carão típico das pessoas na rua, a alegria de acordar mais um dia e saber que faço parte da maior centro do país; tudo isso acabou, tudo se tornou normal, deixou de ter aquele prazer mesquinho que achava que a cor da cidade de alguma forma se alterava comigo.
O fato? Me tornei mais um: frio, louco, apressado, solitário, previsível, medroso, [insira o resto da lista aqui].
É verdade também que cresci, a brejeirice diminuiu, a frivolidade também, a maturidade cresceu e a alegria, de vez em quando, volta esparsa... e quando volta, traz a certeza: esse é meu lugar, feliz ou não, por aqui vou ficar.

[Comecei a escrever esse post há mais de uma ano, deu vontade de terminar].

[+] Caetano Veloso - Sampa

Quote.

"Nas derradeiras mensagens subliminares do adeus, vamos construindo uma trilha de migalhas, para quem sabe um dia refazer caminhos que a gente não gostaria de esquecer.

Mas a vida urge e tudo tem que caminhar. Sentado num aeroporto qualquer, você se dá conta que o triste do faz-de-conta é saber que não é a trilha que muda, mas sim você".
http//:www.maninthebox.blogger.com.br

Resume.
E explica.
Ainda que não conforte.

[+] Nando Reis - Os cegos do castelo