segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Das provas da vida.

Que esse córrego que sai dos olhos seja sempre a lembrança de que, sim, há esperança.
Nesse grande hiato de amores, a dura alegria é se saber ainda capaz com um filme e uma trilha sonora que desperta a dor da vida dentro da gente.
Não quero as armas de amar sem encanto, sem toques de ponta de dedos, sem ver significado que não tem maior necessidade, além de ser, no outro.
Me provoca desejo de sorriso a vontade de uma pequena dança a dois, meio sem jeito, agarrados na cozinha. Do abraço que acolhe de amor. Da pele que arrepia até o último suspiro.
Disso, de você que não existe ainda.

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