terça-feira, 26 de maio de 2009

Ardendo no mármore.

Mesmo sabendo que devia, não me levantei, me mantive procrastinando o momento em que meus medos me serão apresentados pessoal e concretamente.
Enquanto espero, fantasio, trago as irrelevâncias da inatividade para justificar meus vícios, principalmente o da solidão.
Ao mesmo tempo que recebo o desespero de estar face a face com o supostamente conhecido, me deixo levar pela sensação da inutilidade da tomada de atitudes. Sim, desprezei mais uma oportunidade oferecida e justifico com a já anteriormente fixada imutabilidade irremediável da minha situação.
Sim, descerei ao inferno pra ver se é divertido. Se for, aviso.

[+] When in Rome - The promise

terça-feira, 19 de maio de 2009

Um homem pra chamar de seu.

Não ter a quem cantar "Mesmo que seja eu" é, sim, pior que estar mal acompanhado.

[+] Marina Lima - Mesmo que seja eu.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Stream of consciousness.

Me esqueço, deixo passar. Forçosamente ou não, me deixo levar pela ausência da bela corrente de fatos cotidianos e ignoro aquilo que seria importante para aquela outra pessoa que espera a ligação singela, quase um clichê.
Qual a necessidade de "mecanismos de desenvolvimento limpo"? Me pergunto. Sinto a ignorância voltando pelas imagens completamente sem sentido. Bom, talvez ela já esteja aqui dentro e o maior temor é que ela volte à superfície com o regresso do filho não-tão-pródigo a sua terra de origem.
Darei um jeito de fazer tudo como sempre fiz ou haverá esperança na próxima viagem ao abismo prévio?
Depois de mais de três anos, dói saber que não houve avanço concreto, para dizer a verdade, sinto que regredi duas ou três casas no jogo da vida. Sempre posso crer que agora tenho objetivos formados e que já dei alguns passos em direção a eles, contudo eles ainda se mostram muito distantes, sem grandes perspectivas de realização. Agora tenho medo de voltar à esteira semi-automática, contra a qual muito lutei para me libertar. Logística ou Administração? Frustração ou frustração?
O sonho continua lá, lá em cima, há alguns milhares de quilômetros e há muito esforço ainda para o alcançar.
Deixemos o mumble-jumble da racionalização exagerada de lado e façamos a Amélie Poulain. É, vai ser melhor.

[+] Jo Dee Messina - Was that my life?